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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(5): 546-558, Set.-Dec. 2020. graf
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135063

ABSTRACT

Abstract Objective: To identify factors that contribute to the increased susceptibility and severity of COVID-19 in obese children and adolescents, and its health consequences. Sources: Studies published between 2000 and 2020 in the PubMed, MEDLINE, Scopus, SciELO, and Cochrane databases. Summary of findings: Obesity is a highly prevalent comorbidity in severe cases of COVID-19 in children and adolescents; social isolation may lead to increase fat accumulation. Excessive adipose tissue, deficit in lean mass, insulin resistance, dyslipidemia, hypertension, high levels of proinflammatory cytokines, and low intake of essential nutrients are factors that compromise the functioning of organs and systems in obese individuals. These factors are associated with damage to immune, cardiovascular, respiratory, and urinary systems, along with modification of the intestinal microbiota (dysbiosis). In severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 infection, these organic changes from obesity may increase the need for ventilatory assistance, risk of thromboembolism, reduced glomerular filtration rate, changes in the innate and adaptive immune response, and perpetuation of the chronic inflammatory response. Conclusions: The need for social isolation can have the effect of causing or worsening obesity and its comorbidities, and pediatricians need to be aware of this issue. Facing children with suspected or confirmed COVID-19, health professionals should 1) diagnose excess weight; 2) advise on health care in times of isolation; 3) screen for comorbidities, ensuring that treatment is not interrupted; 4) measure levels of immunonutrients; 5) guide the family in understanding the specifics of the situation; and 6) refer to units qualified to care for obese children and adolescents when necessary.


Resumo Objetivo: Identificar fatores que contribuem para o aumento da suscetibilidade e gravidade da COVID-19 em crianças e adolescentes obesos e suas consequências para a saúde. Fontes de dados: Estudos publicados entre 2000 e 2020 nas bases de dados PubMed, Medline, Scopus, SciELO e Cochrane. Síntese dos dados: A obesidade é uma comorbidade altamente prevalente em casos graves de COVID-19 em crianças e adolescentes e o isolamento social pode levar ao aumento do acúmulo de gordura. Tecido adiposo excessivo, déficit de massa magra, resistência à insulina, dislipidemia, hipertensão, altos níveis de citocinas pró-inflamatórias e baixa ingestão de nutrientes essenciais são fatores que comprometem o funcionamento dos órgãos e sistemas no indivíduo obeso. Esses fatores estão associados a danos nos sistemas imunológico, cardiovascular, respiratório e urinário, juntamente com a modificação da microbiota intestinal (disbiose). Na infecção por SARS-CoV-2, essas alterações orgânicas causadas pela obesidade podem aumentar a necessidade de assistência ventilatória, risco de tromboembolismo, taxa de filtração glomerular reduzida, alterações na resposta imune inata e adaptativa e perpetuação da resposta inflamatória crônica. Conclusões: A necessidade de isolamento social pode ter o efeito de causar ou agravar a obesidade e suas comorbidades e pediatras precisam estar cientes desse problema. Diante de crianças com suspeita ou confirmação de COVID-19, os profissionais de saúde devem 1) diagnosticar o excesso de peso; 2) aconselhar sobre cuidados de saúde em tempos de isolamento; 3) fazer a triagem de comorbidades, garantindo que o tratamento não seja interrompido; 4) medir os níveis de imunonutrientes; 5) orientar a família respeitando as especificidades da situação; e 6) encaminhamento a unidades qualificadas para cuidar de crianças e adolescentes obesos, quando necessário.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Pneumonia, Viral/epidemiology , Coronavirus Infections/epidemiology , Pediatric Obesity/epidemiology , Betacoronavirus , Pandemics , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Obesity/physiopathology , Obesity/epidemiology
2.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 27(3): 307-314, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-958494

ABSTRACT

INTRODUCTION: Adolescence is the period of transition between childhood and adult life, characterized by changes in physical, emotional, sexual and social development. Although during this phase most individuals are healthy, it is known that health status is related to behaviors and habits such as a healthy diet, the regular practice of physical activity and good sleep quality, which contribute to optimum physical and cognitive performance. OBJECTIVE: To determine some sleep characteristics of adolescents living in the city of Ribeirão Preto (SP). METHODS: This was a cross-sectional descriptive study conducted at 14 schools in the city of Ribeirão Preto (SP) including adolescents aged 10 to 19 years who answered a questionnaire about sleep habits. The chi-square test was used to determine differences between genders with the aid of the EPI-INFO 7 software, with the level of significance set at p<0.05. RESULTS: A total of 535 adolescents (65% girls) were included in the study. Of these, 47.7% studied during the morning period and 10.3% had a job and studied in the evening period. Regarding sleep duration, 242 (45%) slept less than 9 hours per night during week days and 256 (48%) during the weekends (Saturday and Sunday), Of the total number of adolescents studied, 75.5% reported that they went to bed when they felt sleepy, 90% reported delay in falling asleep, 84.3% used some type of electronic equipment before going to sleep, and 44% reported that they woke up during the night. In the morning, 70.3% needed to be awakened, and 44.7% reported a delay in waking up. During the daytime, 70% felt somnolent and 34% reported that they slept during the day. Girls reported that they felt more daytime sleepiness (71.3%) and slept more during the day (62.1%) than boys (28.7% and 37.9%, respectively), with the difference being statistically significant (p < 0.05). CONCLUSIONS: Almost half the adolescents investigated sleep less than the minimum time considered ideal. Furthermore, the most of adolescents went to the bed when they felt sleepy, used electronic devices before to sleep, had difficulties to fall asleep, need to be awake in the morning and felt sleepy during the day. A substantial proportion of adolescents studied awoke at night and slept during the day. Compared to boys, girls felt sleepy and slept during the day significantly.


INTRODUÇÃO: A adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizada por mudanças no desenvolvimento físico, emocional, sexual e social. Embora durante esta fase a maioria dos indivíduos seja saudável, sabe-se que o estado de saúde está relacionado a comportamentos e hábitos tais como dieta saudável, prática regular de atividade física e boa qualidade do sono, que contribuem para o desempenho físico e cognitivo ideal. OBJETIVO: Determinar algumas características do sono de adolescentes que vivem na cidade de Ribeirão Preto (SP). MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo transversal realizado em 14 escolas da cidade de Ribeirão Preto (SP), incluindo adolescentes de 10 a 19 anos que responderam a um questionário sobre hábitos de sono. O teste do qui-quadrado foi usado para determinar diferenças entre gêneros com o software EPI-INFO 7, com o nível de significância definido em p <0,05 RESULTADOS: 535 adolescentes (65% meninas) foram incluídos no estudo. Destes, 47,7% estudavam durante o período da manhã e 10,3% trabalhavam e estudavam no período da noite. Em relação à duração do sono, 242 (45%) dormiram menos de 9 horas por noite durante a semana e 256 (48%) durante os fins de semana (sábado e domingo). Do total de adolescentes estudados, 75,5% relataram que foram para a cama quando sentiam sono, 90% relataram atraso em adormecer, 84,3% usaram algum tipo de equipamento eletrônico antes de dormir e 44% relataram que acordaram durante a noite. No período da manhã, 70,3% precisavam ser despertados, e 44,7% relataram atraso no despertar. Durante o dia, 70% sentiram-se sonolentos e 34% relataram que dormiam durante o dia. As meninas relataram que sentiram mais sonolência diurna (71,3%) e dormiam mais durante o dia (62,1%) que os meninos (28,7% e 37,9%, respectivamente), sendo a diferença estatisticamente significante (p <0,05). CONCLUSÃO: Quase metade dos adolescentes investigados dorme menos que o tempo mínimo considerado ideal. Além disso, a maioria dos adolescentes foi à cama quando sentiu sono, usou dispositivos eletrônicos antes de dormir, teve dificuldades em adormecer, precisava ser acordado pela manhã e sentiu sono durante o dia. Uma parcela substancial dos adolescentes estudados ficava acordada à noite e dormia durante o dia. Em comparação com os meninos, as meninas sentiram sono e dormiram durante o dia de forma significativa.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Sleep , Sleep Deprivation , Sleep Stages , Adolescent , Healthy Lifestyle , Cross-Sectional Studies
3.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 48(5): 425-430, set.-out.-2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-796670

ABSTRACT

A relação médico-paciente depende de fatores relacionados aos indivíduos e às condições sociais e culturais que propiciam o encontro desses dois personagens. Objetivo: analisar alguns aspectos relacionados ao atendimento de crianças que frequentam os ambulatórios do HCFMRPUSP, no que diz respeito ao contato e ao diálogo com o corpo clínico. Metodologia: estudo retrospectivo, observacional e descritivo desenvolvido nos ambulatórios do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP, por meio de entrevistas com as mães de crianças que aguardavam atendimento médico. Foi utilizado um questionário com perguntas relativas à criança (idade, sexo, tempo de acompanhamento no serviço), à mãe (idade, grau de escolaridade e situação conjugal) e à consulta (relacionamento com o médico, entendimento das orientações, aspectos positivos e negativos do atendimento e sugestões). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Resultados: participaram 118 mães com mediana de idade foi de 32 anos, sendo 53,3% casadas e 22,8% solteiras. Entre as crianças, 57,6% eram do sexo feminino e 42,3% masculino. A mediana de escolaridade das mães apontou o segundo grau completo e o tempo médio de seguimento nos ambulatórios foi de 2 anos e 1 mês. 50% das mães referiram que a terminologia técnica era a principal causa de dificuldade de entendimento durante a consulta, 34,7% destacaram a atenção dispensada pelo médico como o fator mais positivo, enquanto que 57,6% destacaram que a demora era o principal fator negativo durante o atendimento. Conclusões: as dificuldades de comunicação entre médico e paciente e o acolhimento foram aspectos considerados importantes no atendimento oferecido pelo hospital universitário, devendo fazer parte do contexto dos profissionais que nele atuam...


The doctor-patient relationship depends on factors related to individuals and their social and cultural conditions that enable the meeting of these two characters. Objective: to examine some aspects related to the care of children attending the outpatient clinics of the university hospital, with respect to the contact and dialogue with the clinical staff. Methodology: retrospective, observational and descriptive study developed in the clinics of the Hospital das Clínicas, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - USP, through interviews with mothers of children awaiting medical care. We used a questionnaire with questions concerning to child (age, gender, follow-up time in service), to mother (age, educational level and marital status) and to relationship with the physician, understanding the guidelines, positives and negative attention and suggestions. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto,University of São Paulo. Results: 118 mothers participated median age was 32 years, 53.3% married and 22.8% unmarried. Among children, 57.6% were female and 42.3% male. The median educational level of the mothers indicated a high school degree and the mean follow-up in outpatient clinics was 2 years and 1 month. 50% of mothers reported that the technical terminology was the main cause of the difficulty of understanding during the consultation, 34.7% highlighted the attention given by the doctor as the biggest positive, while 57,6% pointed out that the delay was the main negative factor during service. Conclusions: the difficulties of communication between doctor and patient and the host were considered importantin the care offered by the university hospital, and should be part of the working professional context...


Subject(s)
Humans , Female , Young Adult , Medical Care , Education, Medical , Patient Satisfaction , Health Services
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(6): 512-517, Nov.-Dec. 2007. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-472611

ABSTRACT

OBJETIVOS: Identificar a prevalência da deficiência de zinco em uma população com alta prevalência de deficiência de vitamina A; verificar se a deficiência de zinco apresenta associação com deficiência de vitamina A; verificar a influência de alguns fatores de risco (idade, sexo, diarréia e febre) na gênese da deficiência de zinco. MÉTODOS: Estudo transversal com 182 crianças saudáveis com idades > 24 meses e < 72 meses. Obtiveram-se amostras de sangue periférico em jejum para dosagem dos níveis séricos de zinco. Também foram obtidas informações sobre a presença de diarréia e/ou febre nos 15 dias precedentes à pesquisa. A identificação da deficiência de vitamina A foi realizada através do teste de dose-resposta após 30 dias a uma suplementação com vitamina A -+S30DR. RESULTADOS: Das crianças estudadas, 0,5 por cento (1/182) apresentou nível sérico de zinco < 65 µg/dL; entretanto, 74,7 por cento (136/182) apresentavam deficiência de vitamina A. Não houve correlação entre os níveis séricos de zinco e os de retinol. Episódios febris e/ou diarréicos não alteraram os níveis de zinco. Não houve também diferença entre os níveis de zinco entre os sexos. As crianças com idade entre > 48 e < 60 meses de idade tenderam a apresentar menores níveis de zinco do que as demais faixas etárias. CONCLUSÃO: A prevalência de deficiência de zinco foi baixa e não representou fator de risco para deficiência de vitamina A. As crianças com idades entre > 48 e < 60 meses tenderam a apresentar menores médias de nível sérico de zinco do que as demais faixas etárias. Febre e/ou diarréia prévios ao estudo não alteraram os níveis séricos de zinco.


OBJECTIVES: To identify the prevalence of zinc deficiency in a population with high prevalence of vitamin A deficiency; to verify whether zinc deficiency is associated with vitamin A deficiency in the population studied; to verify risk factors for zinc deficiency (sex, age, diarrhea and fever). METHOD: Cross-sectional study of 182 healthy children aged > 24 months and < 72 months. Peripheral blood samples were obtained from fasting children to determine zinc serum levels. Information about presence of diarrhea and/or fever during the 15 days preceding the study was also obtained. Vitamin A deficiency was identified by a serum 30-day dose-response test. RESULTS:Of the children studied, 0.5 percent (1/182) presented zinc serum levels < 65 µg/dL; however, 74.7 percent (136/182) of them had vitamin A deficiency. Zinc serum levels were not correlated with retinol serum levels. Zinc serum levels were not changed by previous diarrhea and/or fever. There was no difference in zinc levels between boys and girls. Children aged between > 48 and < 60 months tended to have lower zinc serum levels than children of other ages. CONCLUSION: Zinc deficiency prevalence was low and did not represent a risk factor for vitamin A deficiency. Children aged between > 48 and < 60 months tended to have lower zinc serum levels than children of other ages. Zinc serum levels were not changed by previous diarrhea and/or fever.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Vitamin A Deficiency/epidemiology , Zinc/deficiency , Biomarkers/blood , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Diarrhea , Fever , Prevalence , Risk Factors , Spectrophotometry, Atomic , Vitamin A Deficiency/diagnosis , Zinc/blood
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(2): 169-174, mar.-abr. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-406513

ABSTRACT

OBJETIVO: Estimar a carência de ferro na população estudada e verificar se isso se associa à falta de vitamina A. MÉTODOS: Foram estudadas 179 crianças com idade > 24 meses e < 72 meses, sem diarréia e/ou febre no momento da coleta. A identificação da deficiência de vitamina A foi realizada através do teste de resposta sérica de 30 dias. Foram obtidas amostras de sangue periférico em jejum para dosagem dos níveis de hemoglobina, ferro sérico e capacidade latente de fixação de ferro, além de informação sobre a presença de diarréia ou febre nos 15 dias precedentes à pesquisa. RESULTADOS: 35,8 por cento (64/179) das crianças apresentaram carência de ferro; 75,4 por cento (135/179), deficiência de vitamina A; e 29,1 por cento (52/179) apresentaram carência de ferro e deficiência de vitamina A, concomitantemente. A carência de ferro não apresentou associação com a deficiência de vitamina A, nem tampouco com cada índice hematimétrico analisado separadamente. As crianças entre 24 e 36 meses de idade apresentaram significativamente maior prevalência da carência de ferro (p = 0,0005), como também as crianças com episódios febris ou diarréicos nos 15 dias precedentes à entrada no estudo (p = 0,003). CONCLUSÕES: Apesar de a carência de ferro não apresentar associação à deficiência de vitamina A, ambas as carências apresentaram prevalências elevadas em uma população saudável e com baixo índice de desnutrição. Tal situação é conhecida como fome oculta. As crianças mais jovens apresentaram maior risco de portar carência de ferro, como também as crianças com episódios febris ou diarréicos nos 15 dias precedentes à entrada no estudo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Anemia, Iron-Deficiency/epidemiology , Vitamin A Deficiency/epidemiology , Anemia, Iron-Deficiency/complications , Brazil/epidemiology , Diarrhea/epidemiology , Fever/epidemiology , Prevalence , Vitamin A Deficiency/complications
6.
Rev. Soc. Boliv. Pediatr ; 44(1): 49-57, ene. 2005. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-738334

ABSTRACT

Objetivos: Investigar os fatores envolvidos na manutenção do aleitamento materno exclusivo em lactentes saudáveis nos primeiros quatro meses de vida, com ênfase na atuação do pediatra. Material e métodos: Foram seguidos longitudinalmente, no Ambulatório de Pediatria da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Uberaba (MG), 101 lactentes saudáveis nascidos a termo, durante seus primeiros quatro meses de vida, distribuídos de forma aleatória em três grupos: G1, equipe multiprofissional de aleitamento materno; G2, pediatra com treinamento em aleitamento materno; e G3, pediatra sem treinamento em aleitamento materno. A aleatoriedade dos grupos foi confirmada por meio de análise de variância. Os fatores associados ao tipo de prática alimentar aos quatro meses foram avaliados pelo teste de qui-quadrado, bem como pelas análises de variância e multivariável. Resultados: Constatou-se, de forma significativa, que ao final do seguimento os grupos 1 e 2 apresentaram-se com percentuais semelhantes em relação ao aleitamento materno exclusivo e superiores ao grupo 3 (p = 0,002). O uso de chupeta associou-se negativamente ao aleitamento materno exclusivo (p = 0,003). Constatou-se ainda que, quanto maior a escolaridade materna, maior a possibilidade de aleitamento materno exclusivo (p = 0,041). Conclusões: O pediatra altamente motivado para o incentivo ao aleitamento materno obteve resultados semelhantes aos de uma equipe multiprofissional de aleitamento materno no que diz respeito às taxas de amamentação em sua clientela, o que não foi observado quando o pediatra não apresentava essa motivação.


Objectives: To study the factors involved in the maintenance of exclusive breastfeeding in healthy infants during the first 4 months of life, with emphasis on the role of pediatricians. Material and methods: A longitudinal study was carried out with 101 healthy term babies at a pediatrics outpatient clinic in Uberaba, state of Minas Gerais, Brazil. The babies were divided at random into three groups: G1, receiving advice from a multiprofessional breastfeeding team; G2, receiving advice from a pediatrician trained in breastfeeding; and G3, receiving advice from a pediatrician with no breastfeeding training. Group randomization was confirmed by analysis of variance. The factors involved in the type of feeding at 4 months were analyzed by the chi-square test, by analysis of variance and by multiple variable analysis. Results: At the end of follow-up, Groups 1 and 2 showed similar percentages with respect to exclusive breastfeeding. In addition, the percentage of exclusively breastfed babies in Groups 1 and 2 was significantly higher than in Group 3 (p = 0.002). The use of a pacifier was negatively correlated with exclusive breastfeeding (p = 0.003). More maternal schooling increased the chance of exclusive breastfeeding at 4 months (p = 0.041). Conclusion: In this study, a pediatrician who was prepared and motivated to encourage breastfeeding performed similarly to a multiprofessional breastfeeding team in terms of promoting exclusive breastfeeding until 4 months.

7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(3): 229-234, maio-jun. 2004. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-362574

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar fatores determinantes de anemia e deficiência de ferro em crianças de duas creches da cidade de Pontal, sudeste do Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal foi realizado avaliando-se 192 crianças com idades entre 12 e 72 meses. Dados pessoais (idade, sexo, uso de ferro medicamentoso, duração do aleitamento materno, tipo de parto, cuidados pré-natais, peso e estatura) e dados socioeconômicos (número de co-habitantes, escolaridade dos pais e renda per capita familiar) foram obtidos e correlacionados com hemoglobina, receptores de transferrina, ferritina e anemia ferropriva. RESULTADOS: A idade foi a variável mais afetada pelo estado nutricional de ferro, correlacionando-se com maiores valores de hemoglobina e ferritina e menores valores de receptor de transferrina, sendo que menos anemia ferropriva foi detectada quanto maior a idade. As outras variáveis estudadas não apresentaram correlação com o estado nutricional de ferro. CONCLUSAO: Os dados sugerem que as estratégias de controle para essa população de crianças pré-escolares devem ser direcionadas especialmente para aquelas de menor idade.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Anemia, Iron-Deficiency/epidemiology , Iron/deficiency , Poverty , Anemia, Iron-Deficiency/etiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Ferritins , Hemoglobins/analysis , Logistic Models , Prevalence , Risk Factors , Receptors, Transferrin/blood , Socioeconomic Factors , Statistics, Nonparametric
8.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(6): 504-512, nov.-dez. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-355393

ABSTRACT

OBJETIVOS: Investigar os fatores envolvidos na manutençäo do aleitamento materno exclusivo em lactentes saudáveis nos primeiros quatro meses de vida, com ênfase na atuaçäo do pediatra. MATERIAL E MÉTODOS: Foram seguidos longitudinalmente, no Ambulatório de Pediatria da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Uberaba (MG), 101 lactentes saudáveis nascidos a termo, durante seus primeiros quatro meses de vida, distribuídos de forma aleatória em três grupos: G1, equipe multiprofissional de aleitamento materno; G2, pediatra com treinamento em aleitamento materno; e G3, pediatra sem treinamento em aleitamento materno. A aleatoriedade dos grupos foi confirmada por meio de análise de variância. Os fatores associados ao tipo de prática alimentar aos quatro meses foram avaliados pelo teste de qui-quadrado, bem como pelas análises de variância e multivariável. RESULTADOS: Constatou-se, de forma significativa, que ao final do seguimento os grupos 1 e 2 apresentaram-se com percentuais semelhantes em relaçäo ao aleitamento materno exclusivo e superiores ao grupo 3 (p = 0,002). O uso de chupeta associou-se negativamente ao aleitamento materno exclusivo (p = 0,003). Constatou-se ainda que, quanto maior a escolaridade materna, maior a possibilidade de aleitamento materno exclusivo (p = 0,041). CONCLUSÕES: O pediatra altamente motivado para o incentivo ao aleitamento materno obteve resultados semelhantes aos de uma equipe multiprofissional de aleitamento materno no que diz respeito às taxas de amamentaçäo em sua clientela, o que näo foi observado quando o pediatra näo apresentava essa motivaçäo


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Breast Feeding/statistics & numerical data , Physician's Role , Pediatrics/education , Analysis of Variance , Brazil , Chi-Square Distribution , Education, Medical, Continuing , Educational Status , Follow-Up Studies , Health Promotion , Motivation , Odds Ratio , Pacifiers , Patient Care Team , Time Factors
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(5): 455-460, set.-out. 2003. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-351228

ABSTRACT

OBJETIVOS: O presente estudo visou a avaliar se o perímetro braquial poderia ser utilizado para a triagem de crianças obesas na idade pré-escolar. MÉTODOS: 1.090 crianças com idades entre 12 e 59,99 meses foram estudadas, obtendo-se informaçöes pessoais, além de peso, estatura e perímetro braquial. Foram obtidas as sensibilidades e especificidades de diferentes escores z de perímetro braquial para idade e perímetro braquial para estatura, para a detecçäo de crianças obesas, definidas como aquelas que apresentaram escore z de peso para estatura acima de 2. RESULTADOS: Das 1.090 crianças avaliadas, 6,6 por cento apresentaram escore z de peso para estatura acima de 2. O escore z de 0,7 do indicador perímetro braquial para idade determina a melhor associaçäo entre sensibilidade (76,5 por cento) e especificidade (77,9 por cento), para a detecçäo das crianças obesas. O escore z de 0,6 do indicador perímetro braquial para estatura determina a melhor associaçäo entre sensibilidade (79,4 por cento) e especificidade (77,6 por cento) para a detecçäo das crianças obesas. CONCLUSÖES: Näo se observou vantagem do uso do perímetro braquial relacionado à estatura quando comparado à sua relaçäo com a idade. Dessa forma, propöem-se pontos de corte, utilizando-se apenas o indicador perímetro braquial para idade que, pela sua facilidade e rapidez de obtençäo em populaçöes, é um método alternativo viável para triagem de crianças pré-escolares portadoras de obesidade


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Anthropometry , Arm , Mass Screening , Nutritional Status , Obesity , Age Distribution , Body Height , Body Weight , Sensitivity and Specificity
10.
J. pediatr. (Rio J.) ; 75(5): 345-9, set.-out. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-251408

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar o uso do percentil 10 de peso para idade como ponto de corte para detecçäo de crianças sob risco nutricional, especialmente para programas de suplementaçäo alimentar. Métodos: Foram estudadas 841 crianças com idade entre 10 dias e 60 meses, em uma Unidade Básica de Saúde da periferia de Ribeiräo Preto, SP, Brasil, de forma transversal, obtendo-se idade, sexo, peso e estatura e, posteriormente, os escores z das correlaçöes peso para idade, estatura para idade e peso para estatura, com base nos dados do NCHS. Através de tabelas do tipo 2X2, em que foram comparados os resultados em relaçäo ao percentil 10 (acima ou abaixo desse ponto de corte) e os outros índices(acima ou abaixo de -2 escores z), estimou-se a capacidade do percentil 10 de peso para idade em detectar as crianças com os diferentes déficits antropométricos. Resultados: Os resultados Falsos Negativos foram sempre bastante baixos, variando entre 0 e 1 por cento, ao contrário dos Falsos Positivos que variaram entre 76,3 e 90,5 por cento. Os valores de Sensibilidade/Especificidade foram 100/85,9 por cento; 93,3/83,8 por cento; 82,9/85,7 por cento, respectivamente para os déficits de peso para idade, peso para estatura e estatura para idade. Conclusöes: O percentil 10 de peso para idade mostrou-se adequado para triagem populacional de crianças com déficits do peso para a idade e do peso para a estatura (sensiblidade altas), desde que estas crianças sejam posteriormente melhor avaliadas (muitos falso positivos). Para os déficits de estatura para idade, mostrou-se inadequado


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Anthropometry , Protein-Energy Malnutrition , Nutrition Assessment , Nutritional Status
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